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Terça-Feira , 23 de Abril de 2024
>> Entrevistas / Palestras
   
 
Literatura e a obra de Lygia Fagundes Telles

Nelly Novaes Coelho


"Lygia é um testemunho da nossa época"

Por que é importante que o aluno tenha contato com a Literatura em sala de aula? Qual a função da Literatura na formação de uma visão de mundo? Como fazer com que o aluno se apaixone pela leitura, este hábito tão em desuso numa era dominada pela informação instantânea? E, finalmente, qual a importância do trabalho de Lygia Fagundes Telles e do seu "As meninas", que em 2003 completa 30 anos? Fomos em busca de alguém que pudesse dar respostas a tantas questões, e encontramos a crítica e ensaísta Nelly Novaes Coelho. Contemporânea de Lygia, ela, da mesma maneira que a escritora, dedicou sua vida às letras, mais especificamente ao ensino e compreensão da Literatura. Autora de mais de uma dezena de livros, Nelly foi a introdutora da Literatura infanto-juvenil como disciplina universitária e hoje, aos 81 anos, além de participar de incontáveis bancas examinadoras na pós-graduação da USP, onde atuou por mais de três décadas, ministra cursos que preparam os professores a trabalhar com a Literatura em sala de aula. Acende, assim, 'uma luz num quarto escuro' para centenas e milhares de profissionais que tiveram, eles mesmos, uma educação restrita no que diz respeito ao contato com a Literatura.



ENTREVISTA

>>Em um artigo publicado em 2000, a senhora afirma que . "Na 'aldeia global' (o mundo sem fronteiras, monitorado pela imagem, som, velocidade, visualidade, virtualidade...), a Literatura/leitura tem uma tarefa fundamental a desempenhar..." Que tarefa é essa?

Nelly - Se é que se pode sintetizar um problema tão complexo, digo que hoje a principal tarefa da Literatura é a de formar a visão-de-mundo, a leitura-de-mundo (Paulo Freire) daqueles que hoje estão chegando para darem continuidade à aventura humana. Hoje, neste mundo fragmentado, em que "tudo vale e nada vale", a Literatura pode servir de ponto de apoio, pode apontar caminhos que levem o Eu a se descobrir em relação essencial com o Outro. Ou melhor, descobrir a sua própria importância como parte integrante da humanidade. Estamos vivendo um momento de crise universal, na medida em que o Sistema de Valores herdados já se deteriorou e os novos valores nascentes e que estão sendo vividos, ainda não estão organizados em Sistema. Daí a confusão reinante.

>> Quer dizer que a Literatura não é simples entretenimento?

Justamente. A Literatura hoje já não pode ser vista pelos professores como mero entretenimento. Ela tem que ser vista como um meio de comungarmos com o mundo, de termos consciência de nosso lugar nesse mundo, de que somos uma parte de um todo que vem das origens e vai prosseguir depois de nós, e ainda a possibilidade de viver experiências mil que na vida cotidiana não podemos viver. Na minha geração, a Literatura era entretenimento, líamos os grandes clássicos, extremamente fecundos em lições de vida, era um enriquecimento interior enorme. Com 11 anos, eu me apaixonei por Cervantes, pelo Dom Quixote, que até hoje é o meu guru. E não li adaptado, li numa edição portuguesa ilustrada pelo Gustave Doré. Eu parto dessa minha experiência. Era entretenimento, só que de altíssimo valor humano e artístico, que formava nossa-visão-de-mundo sem que percebêssemos. Hoje, entretenimento é televisão, cinema, teatro. A categoria existencial da Literatura tem que ser redescoberta.

>>Mas só a Literatura pode desempenhar essa tarefa?

Não. Está claro que todas as artes promovem - ou deveriam promover - essa comunhão do eu com algo maior que o transcende e seduz. Mas de todas, a Literatura é a mais eficaz na formação das mentes, porque sua matéria-prima é a palavra, justamente o elemento essencial que distingue o ser humano dos animais. O que é a Literatura? É a vida transformada em palavras. É por isso que ela, na questão de formação de uma visão de mundo, é muito importante. Só que a maioria não lê, porque o nosso sistema ainda dá pouco espaço para a leitura, esse é o problema que precisa ser levantado pelos professores. Temos que transformar a criança em um leitor, desde cedo. Quando ela descobrir o encanto que é estar num corpo-a-corpo com um texto, com a palavra, e se divertir com aquilo, ela vai se apaixonar. A criança deve ver a Literatura como prazer, entretenimento, ela deve se divertir ao ler. E o professor tem que saber que está lidando com algo precioso para a formação da mente dessa criança, na medida que a Literatura enriquece a imaginação, e é só por aí que se organiza a visão de mundo. A imaginação é uma função psíquica, nós temos uma visão de mundo de acordo com a nossa imaginação. Se ela é mal trabalhada, a nossa visão de mundo é estreita, pobre. O imaginário é fundamental. Nós vivemos muito mais pelo imaginário do que pela ação concreta.


"O que é a Literatura? É a vida transformada em palavras"


>>Mas o professor de hoje, que já pertence a uma geração pouco habituada à leitura, está preparado para esse desafio?

Infelizmente, não, pois há anos o ensino em todos os níveis está em processo de reformulação, de ajuste com os novos tempos, novos valores, etc., etc. E não só aqui no Brasil, mas em todo o mundo. Estamos em tempo-de-mutação, de 'mudança de pele'. É urgente que os professores tenham consciência disso e procurem meios de se atualizarem.

>> Daí a necessidade dos cursos de atualização, oficinas literárias e outras atividades do gênero?

Exatamente. É por aí que pode haver mudança, ao longo do tempo. Quanto à minimização da Literatura nos currículos reformulados pelas Leis de Diretrizes e Bases a partir dos anos 60, se deveu basicamente à expansão da Linguística e do Estruturalismo que vinham chamar a atenção para o mecanismo da linguagem, para a importância da forma pela qual o pensamento se expressava e se comunicava. Note-se que nesses primeiros momentos a disciplina "Português" foi substituída por "Comunicação e Expressão". O ato de comunicar predominou como valor acima do processo de conhecer.

>> Essa tendência permanece até hoje?

Talvez, na maioria das escolas. No meio universitário, por exemplo, predomina o interesse pelas correntes teóricas e não pela Literatura... daí o rumo da maior parte das pesquisas nos cursos universitários (Linguística, Formalismo, Semiótica, Semiologia, etc.). Se é verdade que é fundamental o conhecimento aprofundado do mecanismo da linguagem, do suporte formal para a expressão do pensamento, das vivências, experiências, etc., etc., não é menos verdade que o importante a ser conhecido, para a formação da mente, é a natureza, a verdade ou falsidade dessas experiências, pois o que realmente importa conhecer é a aventura humana em que estamos todos engajados, queiramos ou não. E ela se expressa de mil e uma formas!

<< Nessa direção, em que ponto estamos hoje?

Embora ainda predominem, no âmbito universitário, as correntes teóricas, já se multiplicam visivelmente os grupos de pesquisa e ensino que fundem teoria e Literatura. Por todo o Brasil, nas minhas viagens para ministrar mini-cursos, palestras para professores ou participar de congressos, seminários, etc., tenho encontrado inúmeros pequenos grupos, universitários ou não, que estão desenvolvendo importantes projetos de pesquisas transdisciplinares, que têm como base a Literatura.

<< Na USP essas pesquisas também têm sido feitas?

Sim, há bastante tempo. E falo de determinadas áreas que me tocam de perto, como a de Estudos Comparados de Literaturas em Línguas Portuguesa (Brasil, Portugal, África lusófona), na qual se insere o Curso de Literatura Infantil/Juvenil, que criei na USP em 1980 e que hoje está entre os mais ativos, na pesquisa e no ensino. Por volta de 1990, tentamos unir Letras e Pedagogia na USP, para dar uma formação mais orgânica àqueles que se destinam à docência, mas os obstáculos burocráticos impediram essa união. Então, na ocasião, testamos o projeto que havia sido apresentado por ambas as Faculdades (Letras e Pedagogia) em um curso extra-curricular com a duração de um ano e meio, e oferecido aos sábados a professores de rede pública e da particular. O curso foi um sucesso e provou que o projeto poderia ser um caminho para a formação de professores. Mas por falta de infra-estrutura, não foi repetido.

<< Em que consistiu esse curso?

Foi um curso transdisciplinar (com professores de Letras, Pedagogia, Psicologia, Ciências Sociais, etc.) dividido em três módulos que abrangiam 360 horas: "O Professor como Leitor", "O Professor como Pesquisador" e "O Professor como Docente". A idéia básica foi conscientizar os professores mal-formados pela crise do ensino que já dura anos, de que eles são uma peça-chave na engrenagem da nação, pois sem grandes mestres não há grandes nações. E que antes de serem professores, são indivíduos que devem participar conscientemente da vida, da aventura humana que nos cabe viver, e que por profissão - ou missão - cabe-lhes serem guias dos que estão chegando. E a Literatura é um grande caminho para isso.


"O imaginário é fundamental. Nós vivemos muito mais pelo imaginário do que pela ação concreta"


>>Como apresentar de maneira sedutora à Literatura esse aluno nascido na geração da televisão, do videogame e da Internet?

Difícil explicar isso numa entrevista, pois é problema ligado à formação do professor. Não há nenhuma fórmula pronta. Mas, a meu ver, em se tratando de adolescentes, um dos caminhos seria provocar o seu interesse pela leitura de determinado livro, ligado-o ao contexto cultural (histórico/literário) em que ele foi escrito, e destacando a principal problemática que o alimenta...seja ética, política, amorosa, etc. Por exemplo, a exigência de leitura de José Saramago (escritor português laureado com o Prêmio Nobel) para o vestibular não deve ter tido grandes resultados. Saramago é um autor fantástico, com uma obra que testemunha nossos tempos de caos, reflexões e resgates. Mas impor a leitura de "monstros sagrados" a estudantes imaturos e mal preparados, é absolutamente inócuo: eles podem é ficar vacinados contra a Literatura.

>> É o que acontece com a leitura dos clássicos que hoje estão sendo resgatados?

Para a maior parte dos leitores creio que sim. Conhecer a "estória" do D. Quixote, da Ilíada, da Odisséia, do teatro de Shakespeare, etc., etc. não é suficiente. Eles não estão sendo resgatados para que a nossa época reverencie o passado, mas sim porque viveram e expressaram, cada qual a seu modo, a "aventura humana ", tal qual o tempo em que viveram o exigia... e com isso, deixaram grandes lições que podem nos ajudar em nossos caminhos e opções de hoje. É através dessa ótica que os jovens hoje precisam reler os clássicos. E mais, esse resgate mostra que a Literatura e a Arte em geral eternizam a vida humana, que é naturalmente efêmera. Os tempos e os costumes mudam, mas a natureza continua a mesma.


"A Literatura e a Arte em geral eternizam a vida humana, naturalmente efêmera."


>>Dentro dessa perspectiva, qual é a importância da obra de Lygia Fagundes Telles?

Difícil sintetizar a importância da obra que Lygia vem construindo nestes quase 60 anos de trabalho. Talvez dizendo que, na Literatura Brasileira, ela é uma das grandes testemunhas deste nosso tempo-em-mutação. Pertencente à geração de escritores que surgem no imediato pós-guerra de 1945, tempos de prosaico desencanto, Lygia expressa, em seus contos e romances, o profundo desencontro entre o eu e o mundo. Desencontro esse gerado pela decadência dos valores-de-base da família tradicional (patriarcal/burguesa/cristã) e pela conseqüente perda de segurança do Eu, que se vê solto, sem amarras, perdido dentro de si mesmo e em busca do sentido último da vida. Daí a problemática nuclear de seu universo: o drama da rejeição, a falência do Amor; a denúncia da hipocrisia social; o medo; a solidão sem saída; a sensação de mistério que emana dos seres e coisas.

>> Essa problemática permanece em toda a sua obra?

Sim, Mas expressa em variados tons, atmosferas, etc. Nada é repetitivo na arte narrativa de Lygia. E mais, note-se que o "peso" dessa problemática é aliviado pela "leveza" de sua escrita. Mestre na arte do suspense, Lygia é dona de um estilo misto de sutileza e força; estilo que mais sugere do que mostra.

>>Qual o lugar ocupado pelo romance "As Meninas" nessa obra?

Sem dúvida, o de testemunho de um período crítico da realidade brasileira: o da repressão da ditadura militar. Publicado em 1973, esse romance retoma a problemática nutriz de toda a obra de Lygia, mas projeta-a para fora do contexto familiar, isto é, para o espaço social/político onde se engendra o drama humano. Já não se trata apenas do desencontro amoroso e do drama da rejeição. Expressa a consciência do "sem saída" que naquele momento era imposto pelo Sistema.

>>Como fazer uma abordagem interdisciplinar dessa obra?

É fundamental que sua leitura se faça tendo como pano de fundo a situação histórica do Brasil naquele momento. E também a decadência das tradições herdadas. É esse âmbito que a trama das personagens adquire sua verdadeira dimensão. Lorena (herdeira da imagem feminina tradicional: virgem, pura, submissa, mas tentando recusá-la); Lia (a revolucionária que tenta encontrar o sentido da vida na clandestinidade política) e Ana Clara (a prostituta de classe que busca o Ter, a ascensão social a qualquer custo, como superação do drama da miséria em que viveu na infância e adolescência). As três refletem o caos existencial em que o século XX mergulhara.

>>Por que esse romance continua atual?

Porque esses problemas não se resolveram! No que diz respeito à mulher, não há dúvida de que merecidamente conquistou liberdades e espaços de auto-realização que antes não existiam. Mas, como o Sistema ainda não se adequou a essas conquistas, no geral o que se vê é que a "nova mulher" foi absorvida pela lei dominante: a Lei do Mercado. Temos que convir que ainda não há uma solução coletiva para o problema da mulher no mundo todo, mas apenas soluções individuais. Como disse Márcia Denser em seu livro "O animal dos motéis" (1981): "As mulheres da minha geração perambulam pelo castelo-em-ruínas do casamento. E se possuem a chave da liberdade conferida pela pílula, nada podem fazer com ela. Deram-nos a chave mas esqueceram de construir a porta." A mulher (e o sexo) foi transformada num dos grandes produtos do mercado. Tudo hoje é espetáculo, performance, exterioridades, produtos a serem consumidos por "grandes audiências"... o culto ao corpo - por mulheres e homens -, a malhação, o silicone, o botox... Desse desencontro entre o ideal perseguido e a banalização da realidade que se impôs, resulta sem dúvida a Literatura desencontrada que vem sendo escrita pelas novas gerações de mulheres, desde as duas últimas décadas do século XX.


"A mulher foi transformada num dos grandes produtos do mercado"

>> Quais seriam as possibilidades de trabalho em sala de aula com "As meninas" ou com romances e contos em geral?

As editoras de livros destinados à rede escolar já vêm oferecendo, em encartes, muitas sugestões de técnicas de interpretação e análise dos textos e livros literários. Não há nenhuma "novidade" importante a ser descoberta, por enquanto - ao menos que eu saiba. Toda atividade deve girar em torno da compreensão abrangente do livro. Daí os recursos sugeridos: paráfrase do enredo, caracterização das personagens, idéias principal e secundária, problemática ou tema mais importante, natureza da linguagem narrativa, percepção do "foco narrativo" usado, importância ou não do espaço (ambiente), do tempo, etc., etc. Não me parece que haja qualquer dificuldade para o uso desses recursos e orientação dos alunos. O que falta, em geral é o conhecimento do próprio gênero literário: o que é o romance? o conto? o que é poesia?, etc. Há anos que já existe uma abundante bibliografia que trata dessa matéria. Por exemplo, em meu livro "Literatura Infantil" (editora Moderna), eu trato detalhadamente desse conhecimento, no capítulo "Matéria e forma da Literatura", dedicado basicamente aos professores de língua e Literatura em geral, não apenas aos de Literatura destinada para crianças.

>>Falando de Literatura Infantil, a crescente produção editorial destinada a esse público significa que ele está lendo mais do que ontem?

Sem dúvida. Em meados dos anos 70, a criação de Literatura para crianças se tornou umas das principais fontes de formação dos novos. Isso está semeando o que amanhã se colherá em matéria de comportamento humano e transformação das relações humanas.

>>E quanto à Internet, a senhora acredita que ela pode se converter numa aliada da leitura e da Literatura?

A Internet é um meio mágico, que talvez vá ser um meio fundamental, dada a facilidade que as pessoas têm de se comunicar e de acessar as fontes de informação. Sem dúvida esses novos meios da Informática, Cibernética, etc. transformarão as mentes humanas. Não dá para prever o que os "mutantes" que estão chegando farão do amanhã.

>>O livro continuará sendo um suporte essencial à Literatura?

Eu acho. Disso eu não abro mão. O livro exige concentração e intimidade, se não tiver intimidade, você não assimila. A página tem cheiro, textura... mudar isso para uma máquina gera distanciamento. Claro que sinto isso porque sou de uma geração que se formou em diária e profunda intimidade com o livro. Não posso pensar e sentir como os "mutantes" sem dúvida pensam e sentem...


Bibliografia de Nelly Novaes Coelho

1.
"Tempo Solidão e Morte". SP, Conselho Estadual de Cultural de S. Paulo, 1964 (esgotado)

2. "O ensino da Literatura". SP, Editora FTD, 1966.

3. "Ramalho Ortigão". Coleção Nossos Clássicos. RJ, Agir, 1968 (esgotado)

4. "Três Momentos Poéticos" (Cecília Meireles, Bocage e Antônio Nobre) SP, Conselho Estadual de Cultura do Estado de São Paulo, 1970 (esgotado)

5. "Mário de Andrade". Coleção Escritores de Hoje SP, Quíron, 1980 (esgotado)

6. "Carlos Nejar e a Geração de 60". SP, Saraiva, 1971 (esgotado)

7. "Literatura & Linguagem" (Teoria Literária) RJ, José Olympio/INL, 1974 (esgotado)

8. "Escritores Portugueses". SP, Quíron, 1972 (esgotado)

9."Lygia Fagundes Telles" (organização e estudo crítico) Coleção Brasil Moço. RJ, José Olympio, 1972 (esgotado)

10. "Cassiano Ricardo" (organização e estudo crítico) Coleção Brasil Moço. RJ, José Olympio, 1972 (esgotado)

11. "Aquilino Ribeiro". Coleção Escritores de Hoje. SP, Quíron, 1973 (esgotado)

12. "Guimarães Rosa" (estudo crítico) Coleção Escritores de Hoje. SP, Quíron/INL, 1975 (esgotado)

13. "A Literatura Infantil" (Teoria e Crítica) SP, Quíron, 1981 (esgotado)

14. "A Literatura Infantil" (7ª ed.) SP, Moderna, 2000

15. "Panorama Histórico da Literatura Infantil". SP, Quíron, 1985

16. "Panorama Histórico da Literatura Infantil". SP. Ática, 1991 (esgotado)

17. "Dicionário Crítico de Literatura Infantil/Juvenil Brasileira". SP, Quíron/INL, 1983

18. "Dicionário Crítico de Literatura Infantil/Juvenil Brasileira". SP, EDUSP, 1995

19. "O Conto de Fadas" (Série Princípios) SP, Ática, 1987 (esgotado)

20. "O Conto de Fadas". SP, Difusão Cultural do Livro, 2003

21. "A Literatura Feminina no Brasil contemporâneo". SP, Siciliano, 1993

22. "Dicionário Crítico de Escritoras Brasileiras". SP, Escrituras, 2002



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TEXTOS DE - E SOBRE - NELLY, DISPONÍVEIS NA INTERNET

Ensaios sobre vários autores, como Fernando Pessoa e Octávio Paz

Breve biografia escrita por Carlos Nejar para o site da Rebra - Rede de Escritoras Brasileiras

Ensaio sobre "O MataCães", do escritor português Fernando Correia da Silva

Artigo "Literatura: um olhar aberto para o mundo"

"Nelly mostra os rumos da literatura infantil", perfil publicado pelo jornal Espaço Aberto, da USP

Matéria publicada pelo jornal O Estado de S.Paulo por ocasião do lançamento do "Dicionário crítico das escritoras brasileiras", em 2002


Bibliografia recomendada para o ensino de Literatura

Amarilha, Marly. "Estão mortas as fadas?" (literatura infantil e prática pedagógica) - Vozes/
EDUFRN, 1997

Bordini, M.G & Aguiar, V. Teixeira. "Literatura: a formação do leitor" (Alternativas metodológicas) - Mercado Aberto, 1988

Machado, Irene. "Literatura e redação" (Conteúdo e metodologia da Língua Portuguesa) - Scipione, 1993

Oliveira, Maria Alexandre. "Leitura prazer" (Interação participativa da criança com a literatura infantil na escola). Paulinas, 1996

Papert, Seymour. "Logo: computadores e educação". Brasiliense, 1985

Resende, Vânia Maria. "Literatura infantil & juvenil" (Vivências de leitura e expressão criadora). Saraiva, 1993

Silva, Ezequiel da. "De olhos abertos" (Reflexões sobre o desenvolvimento da leitura no Brasil). Ática, 1991

Silva, Vera Maria Tietzmann. "Literatura infanto-juvenil" (Seis autores, seis estudos). Edição da UFG, 1994

Vargas, Suzana. "Leitura: uma aprendizagem de prazer". José Olympio, 1993.