Navegar é (im)possível
para todos!
Percebe-se o poder de realização coletiva quando saltamos do individualismo para a consciência da cooperação. E estimulamos a criatividade, a empatia, o diálogo grupal, o apoio mútuo, a confiança, a organização "caótica", a resolução de problemas e a disposição para realizar o (im)possível.
OBJETIVO COMUM
Navegar do "porto seguro" para o "ponto futuro"
todos juntos!
PARTICIPAÇÃO
O grupo é organizado em pequenos "barcos" (times) com aproximadamente o mesmo número de participantes. O ideal é formar quatro times. Cada barco é composto por "tripulantes" (pessoas), sentados cada um numa cadeira, lado a lado. Os barcos são posicionados para formar o "porto seguro" (como os lados de um grande quadrado, porém deixando os cantos mais espaçados). Um barco não encosta no outro. E todos os barcos ficam voltados para o centro do quadrado.
ESPAÇO
Um salão amplo ou ao ar livre.
MATERIAL
Uma cadeira (sem braços e em boas condições) para cada participante.
Aparelho de som.
COMO SE FAZ
É importante criar uma atmosfera lúdica desde o início. Para isso, pode-se criar um enredo, um cenário adequado ao momento. Por exemplo, imaginando um grupo de velejadores sendo desafiado a realizar diferentes manobras para aperfeiçoar suas competências de navegação.
1º. Desafio Viagem
Cada barco deverá sair de seu porto seguro (posição de partida) e chegar no "ponto futuro". Isto é, navegar para o outro lado do quadrado, imediatamente à frente de cada respectivo barco. Todos os tripulantes devem chegar levando o próprio barco (as próprias cadeiras). Quando todos os barcos alcançarem seu ponto futuro, o desafio é vencido por todos!
Condições de navegação
Imaginando que todo o piso do ambiente corresponde às águas de um oceano muito frio e povoado por tubarões, todos os barcos deverão navegar respeitando duas condições:
nenhuma parte do corpo pode tocar a água (o piso). Incluindo calçados,
roupa e qualquer outro tipo de material. Afinal, a água é muuuito fria e cheia
de tubarões!!!
O barco (as cadeiras) não pode ser arrastado.
CONCLUSÃO
Esta navegação (im)possível desafia as pessoas a sair de seu "porto seguro" e partir na direção do "ponto futuro". É um jogo cooperativo muito potente porque estimula o rompimento da inércia provocada pelo comodismo ou pela resignação. Este é um desafio que pode nos impulsionar na direção de realizar nossas mais essenciais aspirações e alcançar metas aparentemente (im)possíveis... desde que naveguemos orientados pela bússola da cooperação.
2º. Desafio o Novo percurso
Depois de todos os barcos terem alcançado o ponto futuro e celebrado essa conquista, desafiamos o grupo, como um único time, a se posicionar em ordem alfabética... respeitando as mesmas condições de navegação.
Comemoração
Um aspecto fundamental do jogo é a comemoração de cada "pequena grande" realização do grupo. Ao final do segundo desafio, convida-se todos os tripulantes (que a essa altura, provavelmente, estarão em pé sobre as cadeiras) a dar as mãos e mergulhar no oceano... agora com as águas aquecidas pelo calor compartilhado durante toda a navegação (im) possível!
Variação
Pode-se colocar alguns obstáculos ("rodamoinhos", "piratas", "furacões" etc.), inventar diferentes características de tripulação (vendar, amordaçar ou amarrar braços e pernas). Para facilitar o desafio para grupos mais jovens ou, na falta de cadeiras, pode-se substituir as mesmas por folhas de jornal estendidas no chão.
Música
Durante o jogo é muito interessante utilizar músicas relacionadas ao tema (por exemplo: "Como uma onda no mar", de Lulu Santos). Até porque, depois de uma boa navegação cooperativa, provavelmente, "nada do que foi será do jeito que já foi um dia" !
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