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Subsídios para uma reflexão
teórica acerca da prática avaliativa |
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Maria Laura P. Barbosa Franco |
Como avaliar? Por que determinados
professores privilegiam determinadas formas de avaliação?
Quando o professor escolhe seus instrumentos ou formas
de avaliação, tem uma "teoria"
a respeito do processo de ensino/aprendizagem e de como
avaliá-lo. Mas, nem sempre esta teoria está
explicitada, às vezes, até para o próprio
professor.
Este texto trata da íntima relação
entre prática e teoria, ou nas palavras da autora,
da "práxis". |
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"Sendo os homens em sua atividade concreta o ponto de
partida para a construção do conhecimento, a ciência
real, a teoria começam na vida real, na atividade prática.
Portanto, a verdadeira atividade - a "práxis"
- é teórica-prática, e neste sentido é
relacional, crítica, transformadora, pois é teórica
sem ser mera contemplação - uma vez que é
a teoria que guia a ação - e é prática
sem ser mera aplicação da teoria - uma vez que
a prática é a própria ação
guiada e mediada pela teoria. Aqui, a teoria é entendida
como uma aquisição histórica, construída
e produzida na interação que se estabelece entre
os homens e o mundo."
"A atitude do homem diante da realidade, e conseqüentemente
a do professor diante do aluno, não é a de um
ser contemplativo, indiferente e executor de diferentes "práticas".
Sua prática está impregnada de teoria porque,
ao atuar e interferir na realidade do aluno, ou seja, ao avaliar
(seja uma aula, um plano de ensino, o rendimento escolar etc.),
ele o faz com vistas ao atingimento de algumas finalidades
já mentalmente elaboradas e orientadas por conhecimentos
- que constrói ativamente - e por informações
- das quais se apropria."
"O exame dessa problemática, além
de atual e emergente, parece-nos fundamental pois qualquer
que seja o modelo ou processo de avaliação a
ser adotado, ele concentra uma série de decisões
que se expressam na ação prática do professor,
quando avalia seus alunos, quando toma novas decisões
a partir dos resultados da avaliação, quando
mantém ou reformula seus planos."
"(...) começaram a surgir sérios questionamentos
em relação à aplicação
de testes padronizados e à absorção acrítica
de seus resultados. A partir daí, instalam-se novos
debates em torno dos pressupostos teóricos subjacentes
à "avaliação quantitativa"
e "a "avaliação qualitativa".
No âmago desses debates, outros enganos foram (e continuaram
sendo) cometidos."
"Nesse enfoque, o avaliador não parte de esquemas
rígidos e concebidos a priori. Embora inicie seu trabalho
a partir de alguns pressupostos teóricos (já
incorporados), durante a realização da avaliação
de seus alunos deve estar atento para as novas categorias
que emergem na interação concreta que se estabelece
entre ambos. Nesse processo, devem ser recuperados os aspectos
contraditórios e as diferentes perspectivas, muitas
vezes conflitantes, presentes em determinada situação."
Publicação:
Série Idéias n. 8. São Paulo: FDE, 1998
Páginas: 119-126
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