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Avaliação escolar:
limites e possibilidades |
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Clarilza Prado de Souza |
Alguma vez você já pensou
que a avaliação fosse parecida com um remédio?
Idéia estranha, não é? Mas, neste
texto, você vai perceber que a avaliação,
assim como os remédios, tem propriedades,
pode produzir reações adversas e
efeitos colaterais. E ainda mais: que devem ser
tomadas precauções ao utilizá-la,
que existem indicações e contra-indicações,
assim como há uma maneira correta de empregá-la
(posologia).
Confira o texto e faça uma reflexão sobre
a forma como você tem utilizado esse remédio.
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aqui para ler o texto na íntegra. Para isso
você precisa ter o programa Acrobat Reader. Para instalá-lo,
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"O processo avaliativo parte do pressuposto de que se
defrontar com dificuldades é inerente ao ato de aprender.
Assim, o diagnóstico de dificuldades e facilidades deve
ser compreendido não como um veredito que irá
culpar ou absolver o aluno, mas sim como uma análise
da situação escolar atual do aluno, em função
das condições de ensino que estão sendo
oferecidas. Nestes termos, são questões típicas
de avaliações:
- Que problemas o aluno vem enfrentando?
- Por que não conseguiu alcançar determinados
objetivos?
- Qual o processo de aprendizagem desenvolvido?
- Quais os resultados significativos produzidos pelo aluno?"
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"Precauções: A avaliação
escolar não deve ser empregada quando não se tem
interesse em aperfeiçoar o ensino e, conseqüentemente,
quando não se definiu o sentido que será dado
aos resultados da avaliação.
A avaliação escolar exige também que o
professor tenha claro, antes de sua utilização,
o significado que ele atribui a sua ação educativa."
"Contra-indicações: A avaliação
é contra-indicada como único instrumento para
decidir sobre aprovação e reprovação
do aluno. O seu uso somente para definir a progressão
vertical do aluno conduz a reduções e descompromissos.
A decisão de aprovação e retenção
do aluno exige do coletivo da Escola uma análise das
possibilidades que essa Escola pode oferecer para garantir
um bom ensino.
A avaliação escolar também é contra-indicada
para fazer um diagnóstico sobre a personalidade do
aluno, pois sua abrangência limita-se aos objetivos
do ensino do programa escolar.
A avaliação escolar é contra-indicada
para fazer prognóstico de sucesso na vida. Contudo,
o seu mau emprego pode expulsar o aluno da Escola, causar
danos em seu autoconceito, impedir que ele tenha acesso a
um conhecimento sistematizado e, portanto, restringir a partir
daí suas oportunidades de participação
social."
Publicação:
Série Idéias n. 22. São Paulo: FDE, 1994
Páginas: 89-90
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