O texto será dividido em três partes:
1 - Trajetória histórica da avaliação
educacional (início do texto até o segundo
parágrafo da página 63)
"A avaliação é uma constante
em nosso dia-a-dia. Não aquela que fazemos ou que estamos
comprometidos a fazer quando nos encontramos na Escola, mas
um outro tipo, como aquele em que avaliamos impressões
e sentimentos. (...) É assim que, nas interações
cotidianas, em casa, em nossa trajetória profissional,
durante o lazer, a avaliação sempre se faz presente
e inclui um julgamento de valor sobre nós mesmos, sobre
o que estamos fazendo, sobre o resultado de trabalhos.
Na ação escolar, a avaliação incide
sobre ações ou sobre objetos específicos
- no caso, o aproveitamento do aluno ou nosso plano de ação."
"Trazemos ainda uma forte marca norte-americana nas formas
de trabalho, nos livros-texto, nas programações,
nas ações de alteração curricular
e, conseqüentemente, nas formas de avaliação."
"Vários autores conseguiram teorizar o cotidiano
e a prática social, mostrando que as escolas possuem
dentro delas, e a sociedade também, formas de resistência,
no sentido de se oporem e recriarem a ideologia."
2 - Relação entre avaliação
da aprendizagem e processo pedagógico (último
parágrafo da página 63 até segundo parágrafo
da página 66)
"Os professores não estão satisfeitos
(salvo exceções) com a avaliação
que fazem. Querem melhorar o processo de avaliação
e, mais ainda, consideram que mudando a avaliação
melhora-se a qualidade de ensino."
"Porque a avaliação é intrinsecamente
ligada ao processo pedagógico que nós estamos
desenvolvendo. A avaliação faz parte desse processo,
mas não podemos fazer o caminho inverso - ter a crença
de que mudando o processo de avaliação, exclusivamente,
melhora-se a qualidade da Educação."
"A avaliação deve ser melhorada sim, mas
dentro do conjunto das práticas educativas do qual
ela faz parte. Sem isto, não tem sentido trabalhar
especificamente sobre a avaliação."
"A avaliação está-se tornando o
centro da aula, em torno do qual tudo gira. Só que
em vez de centralizar a ação nos processos de
produção de conhecimento, de ensino-aprendizagem
que envolvem as pesquisas e as relações professor-aluno,
tudo é voltado para a avaliação."
"Por que a avaliação se tornou uma prática
educacional tão poderosa? Ela faz o quê? Ela
se tornou uma prática ameaçadora, uma prática
autoritária. Mas ela não é isoladamente
autoritária. Ela o é, porque está no
bojo de um conjunto, de uma Educação entendida
como transmissora de informações, que é
igualmente autoritária."
3 - Avaliação enquanto diagnóstico
do processo ensino/aprendizagem (terceiro parágrafo
da página 66 até o final do texto)
"Trabalhar com avaliação é importante,
no sentido de que a entendamos vinculada a uma prática
educacional necessária para que se saiba como se está,
enquanto aluno, professor e conjunto da Escola; o que já
se conseguiu avançar, como se vai vencer o que não
foi superado e como essa prática será mobilizadora
para os alunos, para os professores, para os pais."