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Número de diabéticos triplica


Publicado pelo jornal O Estado de S.Paulo 06/05/2004

O Brasil poderá ter 11,3 milhões de pessoas sofrendo de diabete em 2030. A estimativa é da Organização Mundial da Saúde (OMS), que ontem divulgou uma relatório no qual alerta que, por ano, 3,2 milhões de pessoas morrem de complicações da diabete, número três vezes maior do que mostravam estudos produzidos anteriormente pela comunidade científica internacional. Segundo a OMS, há no Brasil atualmente 4,5 milhões de diabéticos e é preciso adotar medidas urgentes para evitar que esse número continue a crescer num ritmo acelerado.
Segundo as estimativas da entidade, o Brasil é o oitavo país com o maior número absoluto de diabéticos. Entre os principais atingidos pela doença estão a Índia, com 32 milhões de casos, seguida por China, Estados Unidos, Indonésia, Japão, Paquistão, Rússia, Brasil, Itália e Bangladesh.
Esses dados estão sendo anunciados no mesmo momento em que a OMS divulga novo programa mundial de combate à diabete. Para a organização, governos, cidadãos e empresas devem adotar medidas para evitar a doença, que mata seis pessoas por minuto no mundo. Segundo um dos pesquisadores, trata-se de uma epidemia silenciosa, que mata mais que a aids e poderá ocasionar sérios problemas aos serviços de saúde dos países.
Situação crítica - Pelos cálculos da entidade, existem hoje no mundo 171 milhões de pessoas que sofrem da doença, a maioria afetada pela diabete tipo 2. Em 2030, a estimativa é de que esse número dobre, chegando a 366 milhões de casos.
Para os países em desenvolvimento, a situação é ainda mais crítica. A estimativa da entidade é de que o aumento do número de casos nos países pobres seja de 150% nos próximos 25 anos. Na Índia, por exemplo, a população diabética deve passar dos 32 milhões para 80 milhões em 2030.
Hoje, os países em desenvolvimento registram um número significativo de mortes relacionadas à diabete. Entre adultos de 35 à 64 anos, uma a cada dez mortes tem como causa a diabete.
No caso do Brasil, a agência de Saúde da ONU alerta que o País vive uma situação que ilustra o caso de vários países em desenvolvimento, pois conta, ao mesmo tempo, com pessoas mal nutridas e obesos diabéticos.
Entre as ações sugeridas pela OMS está o acesso facilitado ao tratamento para a parcela da população que sofre da doença crônica. Mas, na maioria dos casos, as ações devem limitar-se a um ajuste do modo de vida da população, incluindo mais atividade física e boa alimentação.


O Estado de São Paulo

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