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MS lança campanha anti-aids para jovens gays


Publicado pelo jornal O Estado de S.Paulo 31/08/2004

(Angela Lacerda)
A campanha lançada ontem pelo Ministério da Saúde "Qual é a sua?", dirigida a adolescentes homossexuais - de 13 a 19 anos -, com linguagem direta, poderá ter reação moralista, segundo expectativa do próprio ministério, que não citou setores que poderiam se contrapor. O lançamento ocorreu no 5.º Congresso Brasileiro de Prevenção em DST-Aids, que reúne 4 mil participantes de 17 países até amanhã no Centro de Convenções, em Olinda.
Na próxima semana, organizações não-governamentais que trabalham com populações gays começarão a distribuir, em todo o País, 180 mil kits - com um CD, um preservativo e um "torpedo". A campanha será dirigida, sem divulgação na mídia.
"Temos de trabalhar para construir uma geração que não tenha vergonha de falar sobre sexo", afirmou o coordenador do programa nacional DST/Aids do ministério, Pedro Chequer, ao frisar a necessidade de quebra de preconceito em relação à opção sexual e de investimento na prevenção da aids, que, segundo ele, apresenta tendência de estabilização, mas ainda não está sob controle: o País apresenta 20 mil novos casos por ano. A faixa em que a redução de novos casos tem sido menor é justamente a de jovens gays. O CD, com programa em formato de rádio, traz entrevistas e curiosidades, apresentadas por Penélope Nova, da MTV, que abordam abertamente a diversidade sexual.
Já o diretor do Programa das Nações Unidas para HIV-Aids (Unaids), o belga Peter Piot, defendeu, em conferência, que o problema da aids seja tratado pelas nações como se trata a questão da segurança. Ele também disse que toda a sociedade deve ser mobilizada para conter a epidemia, que vem se alastrando rapidamente, em especial nos países mais pobres.
Piot elogiou o programa de combate à aids brasileiro, com atendimento universal e distribuição de medicamentos para a população, e atribui o êxito, em grande parte, à participação das ONGs em ações governamentais.
Chequer informou que há 600 projetos federais sendo executados por essas ONGs. Ele também reforçou a importância dos laboratórios oficiais, que estão ajudando a reduzir a dependência de importação de kits e medicamentos, reduzindo gastos.


O Estado de S.Paulo

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