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Espécies ameaçadas são 15.589, diz ONG


Publicado pelo jornal Folha de S.Paulo 18/11/2004

Mais de 15 mil espécies, de tubarões a pinheiros, correm o risco de sumir com uma rapidez sem precedentes, de acordo com a IUCN (União Internacional para a Conservação da Natureza, na sigla em inglês), ONG que lançou ontem, em Bancoc, Tailândia, a "Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas 2004".
Um em cada três anfíbios e quase metade das tartarugas de água doce estão sob ameaça. Para as espécies marinhas, nem o fundo dos oceanos fornece refúgio -quase 20% dos peixes condrictes, como tubarões e raias, são ameaçados. Na terra, uma em oito aves e um quarto dos mamíferos foram listados pela IUCN.
Para o coordenador do comitê que organiza os dados, Craig Hilton-Taylor, o número de 15.589 espécies é subestimado pois apenas uma fração da fauna e da flora é conhecida pela ciência. "Ainda há muito para descobrir sobre espécies de habitats ricos, como florestas tropicais e sistemas aquáticos, ou de grupos particulares, como invertebrados, plantas e fungos, que formam a maior parte da biodiversidade", afirmou.
A IUCN defende que o futuro deixará de ser vermelho caso sejam tomadas medidas urgentes. O grupo cita exemplos de projetos conservacionistas que têm colhido resultados positivos, como o aumento da população de micos-leões-dourados no Brasil, após 30 anos de trabalho.
Contudo, a edição de 2004 da lista, em comparação à do ano anterior, mostra mais espécies que tiveram o risco de extinção ampliado, como a oliveira de Santa Helena, que foi extinta, e a ave marinha das Baleares, que está criticamente ameaçada.
O relatório mostra que as espécies ameaçadas estão com freqüência próximas de áreas densamente povoadas, e que os maiores perigos são conseqüências da ação humana, como degradação de habitats, poluição e introdução de espécies invasoras.
O Brasil figura entre as cinco nações que mais aparecem na lista, ao lado de Austrália, China, Indonésia e México. O país também é citado pela grande quantidade de espécies endêmicas, só encontradas em seu território, que correm risco de extinção.
O relatório é o mais conceituado documento sobre o tema no mundo e foi usado pelo governo brasileiro como modelo para a revisão de sua própria lista, publicada em 2002.


Folha de S.Paulo

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