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Brasileiro é um dos 50 líderes da ciência


Publicado pelo site Folha Online 23/11/2004

A criação de um instituto internacional de neurociências em Natal está mais próxima da realidade, pois o projeto, de autoria de três cientistas brasileiros que trabalham nos EUA, obteve dois pontos altos: o local da instituição foi cedido pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte, e um dos pesquisadores por trás da sua fundação recebeu mais de um importante prêmio científico e está tentando conseguir verbas internacionais para a obra.
O neurocientista Miguel Nicolelis, da Universidade Duke, na Carolina do Norte, foi eleito um dos 50 líderes do ano pela prestigiosa revista "Scientific American" (www.sciam.com).
O reconhecimento é dado há três anos pelos editores da revista de divulgação científica mais importante do mundo, em três áreas: pesquisa, políticas públicas e negócios. Nicolelis foi escolhido um dos 20 líderes de pesquisa. Ele divide o pódio com o Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa, agência espacial dos EUA -que ganhou pelos robôs enviados a Marte-, entre outros.
O trabalho de Nicolelis é desenvolvido na área de neurociência de sistemas. Ele e seus colegas implantaram eletrodos no cérebro de macacos e conseguiram fazer com que os animais controlassem um braço robótico usando apenas ondas cerebrais.
"O trabalho aponta para o dia em que humanos portadores de deficiência possam manipular coisas apenas com seus pensamentos", dizem os editores da "Scientific American".
Nicolelis e seus colegas também receberam outros prêmios neste mês na Suécia, no México, na Espanha e nos EUA.

Terreno
A congregação da UFRN cedeu uma área de cem hectares para o instituto internacional de neurociências, que deverá interagir com a universidade.
O projeto, de autoria de Nicolelis, de seu colega na Duke Sidarta Ribeiro e de Cláudio Mello, da Universidade de Ciência e Saúde do Oregon, foi apresentado em 2003 ao Ministério da Ciência e Tecnologia e tem como objetivos reverter a fuga de cérebros do Brasil e descentralizar a pesquisa de ponta no país -hoje basicamente concentrada no eixo Rio-São Paulo-Porto Alegre.
Nicolelis espera inaugurar em 2005 o primeiro laboratório do instituto. O projeto modular prevê também que um centro comunitário com salas de aula para alfabetização de adultos e centro de saúde mental possam ser rapidamente concluídos. Ele e seus colegas estão criando também uma rede internacional de estudos de neurociências na internet.


Folha Online

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