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Estado vai ampliar serviços de acupuntura


Publicado pelo jornal O Estado de S.Paulo 28/01/2005

(Adriana Dias Lopes)
A Secretaria Estadual de Saúde vai ampliar o serviço de acupuntura oferecido gratuitamente à população da cidade. A idéia é que, no prazo de dois meses, seis postos contem com o atendimento. Ou seja, metade dos postos estaduais na cidade de São Paulo. Hoje, apenas um deles oferece a terapia, no bairro do Cambuci, na zona sul. "A idéia surgiu por conta da enorme procura", conta Valdecir Carlos Tadei, diretor regional de Saúde de São Paulo.
O serviço foi implantado no Cambuci pela secretaria há um ano. Lá, a cada mês, 330 pacientes são atendidos, sendo que cerca de 50 deles são sempre novos. "Na maioria das vezes a acupuntura é receitada pelos médicos como complemento de outras terapias", explica Tadei.
Para ter o atendimento, o paciente deve primeiro passar por exames clínicos em qualquer posto público, seja ele estadual ou municipal, onde recebe uma guia de autorização. O tratamento completo inclui de cinco a dez sessões, cada uma com duração de 20 a 30 minutos. O paciente é atendido em salas individuais. Os especialistas que mais indicam o procedimento nos postos são neurologistas, ginecologistas, clínicos e ortopedistas.
A idéia de ampliar e também de estabelecer esse tipo de terapia foi inspirada em um projeto da Prefeitura de São Paulo, na gestão de Marta Suplicy, chamado Medicinas Tradicionais e Práticas Complementares em Saúde. Desde o fim de 2001, metade dos postos municipais oferece, além de acupuntura, massagens, tai chi chuan e meditação. "A cidade de São Paulo tem sido modelo para a prática das terapias alternativas", diz Emílio Telesi Junior, coordenador das Áreas Temáticas em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde. Não há registro do número geral de consultas na rede municipal. "Dá para dizer que a fila de espera é grande", diz Telesi.
As duas redes, municipal e estadual, se complementam no atendimento. "Quando os postos da Prefeitura não dão conta do atendimento, por exemplo, os pacientes são enviados para a nossa unidade", conta Tadei. O passo seguinte, ainda sem data de início, é estender o serviço de acupuntura para o interior do Estado.
Os profissionais que vão participar da ampliação do serviço de acupuntura da rede estadual serão reaproveitados do corpo de profissionais já contratados pelo Estado. Todos médicos. A acupuntura foi aceita como terapia médica pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) em 1995. Desde então, a classe batalha para que ela seja praticada exclusivamente por médicos.


O Estado de S.Paulo

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