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Um museu onde a ordem é tocar e interagir


Publicado pelo jornal O Estado de S.Paulo 28/02/2005

(Elder Ogliari)
O aviso "não toque", comum a muitos museus do mundo, é algo raro no Museu de Ciências e Tecnologia da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS). Lá, a ordem é exatamente apalpar, clicar, interagir, para sentir e ver como funciona a vida, do organismo humano ao movimento do universo, e o que o homem fez e faz, da roda aos aviões, das cavernas às viagens interplanetárias.
Desacostumado à mistura de informação com diversão, o público, surpreso, adora. "Estamos conseguindo mudar a idéia de que brasileiro não gosta de museu", diz o diretor desde a fundação, há 39 anos, Jeter Bertoletti. "As crianças que vêm com a escola durante a semana voltam arrastando os pais aos sábados e domingos", completa o administrador Emerson Chassot.
O museu tem seis grandes áreas, distribuídas em 17.500 metros quadrados e destinadas às ciências naturais, física, astronomia, aperfeiçoamento do ensino médio, arquitetura e eletricidade. Entre os equipamentos mais populares está o giroscópio humano, semelhante ao usado para treinamento de astronautas pela Nasa. O visitante emprega seu peso como motor e tem a sensação de driblar a gravidade. Mas também fazem sucesso o elevador a vácuo e a mulher transparente, com órgãos visíveis e explicados ao toque de um botão.
O estudante Rodolfo Gaidzinski surpreendeu seus pais ao dispensar a festa e pedir, como presente de aniversário, uma visita ao Museu de Ciência e Tecnologia. A família viajou de Criciúma para Porto Alegre e comemorou os 11 anos do menino entre fósseis de dinossauros e viagens pelo corpo humano. "É legal pra caramba", disse. "Aqui dá para ver como tudo o que estudamos funciona na prática", complementou o irmão Ricardo.
O público chega a 1.600 pessoas por dia. Além dos 600 experimentos científicos exibidos, o acervo tem 5 milhões de peças de escavações arqueológicas. Parte do material foi da coleção particular do próprio Bertoletti. O custo de manutenção do museu é de R$ 300 mil por mês, bancado pelos ingressos de R$ 10 e R$ 5 e prestação de serviços. Há ainda três cursos de pós-graduação, em Zoologia, Arqueologia e Matemática, com 156 pesquisadores brasileiros e estrangeiros.


O Estado de S.Paulo

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