"(...) o sentido de 'pequena' tarefa cotidiana de
educar, de prevenir, de dialogar. A avaliação
(...) é a curadora do trabalho, sem ser o trabalho
em si mesmo. Os desafios e possibilidades inscritos em nosso
dia-a-dia são o 'humus' que transformamos com o poder
criador de mãos experientes".
"(...) a racionalidade de qualquer avaliação
guarda uma relação diretamente proporcional
ao grau de sua adequação, à sua experiência
real que se quer avaliar".
"(...) a primeira coisa que nossa colega precisará
fazer para sair do plano genérico das boas intenções
e passar a uma efetiva intervenção será
o estabelecimento de um objetivo geral para o seu trabalho.
Olhando a tarefa que tem pela frente com realismo, vontade
de mudança e sentido operacional, Ava decide tomar
o plano da vulnerabilidade institucional como entrada privilegiada
para enfrentamento do complexo 'abuso de drogas-DST-HIV/AIDS'.
Considera que os três aspectos são apenas facetas
de uma mesma condição geral de alta vulnerabilidade
daquele grupo aos agravos à saúde, de um modo
geral, e vê a escola como espaço estratégico
para interferir na situação".
"(...) qualquer que seja a alternativa escolhida,
é indispensável que ela seja operacional. A
mais adequada e estimulante forma de avaliação
de resultados de nada valerá se não conseguir
sair das intenções. Nesse mesmo sentido de 'operacionalizar',
de tornar 'pronto para funcionar', é importante recordar
também que a avaliação de resultados
deve ser escolhida e viabilizada desde o início do
projeto. Isso tenderá a aumentar as chances de construir
um trabalho de intervenção da melhor qualidade,
a aumentar a racionalidade nas diversas facetas de seu desenvolvimento
e a garantir um processo de avaliação sólido,
isto é, realista, fecundo e operacional".