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Que pode a escola diante do fascínio
do TV? |
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Maria Thereza Fraga Rocco |
O texto trata da relação
entre Escola e televisão. Distante da polarização
entre "integrados", os que exaltam e defendem
a televisão, e os "apocalípticos",
aqueles que a condenam com igual veemência, a
autora analisa alguns preconceitos que permeiam esta
discussão.
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"Pensando, por exemplo, no problema do baixo nível de leitura e do afastamento dos alunos do livro, já que tal atividade não os atrai nem os satisfaz, teríamos de levantar algumas questões. Será que muito mais crianças e jovens do nosso país liam também mais e com maior prazer anteriormente ao surgimento da TV? Pensamos que não. E o que tem feito efetivamente a escola de 1º e 2º Graus para tornar prazerosa e atraente a atividade de leitura? Acreditamos que bem pouco."
"Se TV e Escola podem-se associar em determinadas oportunidades,
essa mesma TV, no entanto, não pode e não consegue,
seja a que pretexto for, substituir a escola e muito menos
o professor, visto que a relação institucional, bem como
aquela, de caráter intersubjetivo, que resulta do contato
pessoa-pessoa, revela-se insubstituível."
"Se a Escola culpa a TV por ela ser tão sedutora e atraente,
por que razão essa mesma escola não procura mostrar-se menos
sisuda e mais instigante? A escola, muitas
e muitas vezes, trabalha sobre conteúdos insípidos, inodoros
e que são, freqüentemente, desnecessários. Lazer, prazer
e diversão, parece-nos, surgem como vocábulos e realidades
totalmente incompatíveis com o que se faz na escola. Impõe-se,
quase sempre, de fora e de cima, a necessidade de se manter
um tom pesado e taciturno quando se trata
do ensino formal. (...) para que sejamos sérios, para que
ensinemos bem, não necessariamente precisamos, enquanto
educadores, permanecer distantes dos alunos, seja pelas
nossas atitudes, seja pelo próprio discurso de que nos servimos."
"Com serenidade e isentos de preconceitos, iremos perceber que a TV, mesmo não sendo instrutiva em alguns momentos, pode também revelar-se grande aliada da escola, desde que saibamos enxergá-la em suas dimensões próprias e desde que ajudemos nossos alunos a se tornarem sujeitos agentes e criticamente responsáveis pela construção de seu próprio processo de recepção."
Publicação:
Série Idéias n.9. São Paulo: FDE, 1994
Páginas: 53-62
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