> Sistema Documentação
> Memorial da Educação
> Temas Educacionais
> Temas Pedagógicos
> Recursos de Ensino
> Notícias por Temas
> Agenda
> Programa Sala de Leitura
> Publicações Online
> Concursos & Prêmios
> Diário Oficial
> Fundação Mario Covas
Boa noite
Sábado , 04 de Maio de 2024
>> Comunicação e Educação
   
 
Que pode a escola diante do fascínio do TV?

Maria Thereza Fraga Rocco


O texto trata da relação entre Escola e televisão. Distante da polarização entre "integrados", os que exaltam e defendem a televisão, e os "apocalípticos", aqueles que a condenam com igual veemência, a autora analisa alguns preconceitos que permeiam esta discussão.

Clique aqui para ler o texto na íntegra. Para isso você precisa ter o programa Acrobat Reader. Para instalá-lo, clique aqui.

"Pensando, por exemplo, no problema do baixo nível de leitura e do afastamento dos alunos do livro, já que tal atividade não os atrai nem os satisfaz, teríamos de levantar algumas questões. Será que muito mais crianças e jovens do nosso país liam também mais e com maior prazer anteriormente ao surgimento da TV? Pensamos que não. E o que tem feito efetivamente a escola de 1º e 2º Graus para tornar prazerosa e atraente a atividade de leitura? Acreditamos que bem pouco."

"Se TV e Escola podem-se associar em determinadas oportunidades, essa mesma TV, no entanto, não pode e não consegue, seja a que pretexto for, substituir a escola e muito menos o professor, visto que a relação institucional, bem como aquela, de caráter intersubjetivo, que resulta do contato pessoa-pessoa, revela-se insubstituível."

"Se a Escola culpa a TV por ela ser tão sedutora e atraente, por que razão essa mesma escola não procura mostrar-se menos sisuda e mais instigante? A escola, muitas e muitas vezes, trabalha sobre conteúdos insípidos, inodoros e que são, freqüentemente, desnecessários. Lazer, prazer e diversão, parece-nos, surgem como vocábulos e realidades totalmente incompatíveis com o que se faz na escola. Impõe-se, quase sempre, de fora e de cima, a necessidade de se manter um tom pesado e taciturno quando se trata do ensino formal. (...) para que sejamos sérios, para que ensinemos bem, não necessariamente precisamos, enquanto educadores, permanecer distantes dos alunos, seja pelas nossas atitudes, seja pelo próprio discurso de que nos servimos."

"Com serenidade e isentos de preconceitos, iremos perceber que a TV, mesmo não sendo instrutiva em alguns momentos, pode também revelar-se grande aliada da escola, desde que saibamos enxergá-la em suas dimensões próprias e desde que ajudemos nossos alunos a se tornarem sujeitos agentes e criticamente responsáveis pela construção de seu próprio processo de recepção."

Publicação: Série Idéias n.9. São Paulo: FDE, 1994
Páginas: 53-62

Para mais informações clique em AJUDA no menu.

 





 Download do      arquivo

Clique aqui para baixar o Acrobat Reader