> Sistema Documentação |
> Memorial da Educação |
> Temas Educacionais |
> Temas Pedagógicos |
> Recursos de Ensino |
> Notícias por Temas |
> Agenda |
> Programa Sala de Leitura |
> Publicações Online |
> Concursos & Prêmios |
> Diário Oficial |
> Fundação Mario Covas |
|
   |

|
Uma reflexão sobre o pensamento
pedagógico de Henri Wallon |
|
Izabel Galvão |
Henri Wallon (1872-1962)
foi um estudioso que se dedicou ao entendimento do psiquismo
humano, seus mecanismos e relações mútuas,
a partir de uma perspectiva genética. Por
isso seu interesse pelo desenvolvimento infantil, já
que na infância se localiza a gênese da maior
parte dos processos psíquicos.
Além disso, Wallon participou ativamente de debates
em torno do tema Educação, contribuindo
com críticas à educação tradicional.
Dessa forma, podemos encontrar em sua obra interessantes
posições, apesar de esse autor não
ter proposto um método pedagógico.
Nesse texto, Izabel Galvão aponta as contribuições
da obra de Wallon ao pensamento pedagógico, oferecendo
subsídios para os educadores compreenderem e refletirem
sobre sua relação com seus alunos e a organização
do trabalho em sala de aula. |
Clique
aqui para ler o texto na íntegra. Para isso
você precisa ter o programa Acrobat Reader. Para instalá-lo,
clique
aqui.
"O projeto de sua psicogenética (de Wallon)
é o estudo da pessoa completa, considerada em suas
relações com o meio (contextuada) e em seus
diversos domínios (integrada). Contrário ao
procedimento de se privilegiar um único aspecto do
desenvolvimento da criança, WALLON o estuda em seus
domínios afetivo, cognitivo e motor, procurando mostrar
quais são, nos diferentes momentos do desenvolvimento,
os vínculos entre cada um e suas implicações
com o todo representado pela personalidade. Desta opção,
resultam quatro temas centrais na sua teoria: emoção,
movimento, inteligência, personalidade."
"A serviço da Educação, a psicogenética
walloniana oferece subsídios para aprofundar a reflexão
sobre a prática pedagógica, motivando a investigação
educacional. Ao mesmo tempo, impõe exigências
sobre esta prática, cobrando da Escola o atendimento
do indivíduo na integridade dos domínios que
o constituem (afetivo, cognitivo e motor)."
"Tendo acesso a material teórico que aborda
de forma integrada, temas como expressividade, emoção,
gestualidade, movimento, representação mental,
pensamento discursivo, o professor estará provavelmente
melhor preparado para atender a criança em suas diversas
necessidades, assim como impulsionar o seu desenvolvimento
e favorecer sua aprendizagem. Afinal, a Escola não
deve dissociar a formação da inteligência
da formação da personalidade, pois a inteligência
tem ´status´ de parte no todo constituído
pela pessoa e seu desenvolvimento está ligado ao das
outras esferas constitutivas deste todo."
"Esta concepção valoriza o papel do
professor. Como elemento diferenciado, é o responsável
pela unidade do grupo, podendo receber as manifestações
das crises infantis com o distanciamento necessário
para não as comprimir nem se submeter a elas.(...)
O professor é valorizado também do ponto de
vista do conteúdo. Não se deve colocar como
exclusivo detentor do saber e único responsável
pela sua transmissão, mas tampouco abdicar deste papel,
submetendo-se indiscriminadamente à espontaneidade
infantil
Publicação:
Série Idéias n. 20. São Paulo : FDE,
1994
Páginas: 33 a 39
Para mais informações clique em AJUDA
no menu.
|
|
|
|
|
|
|