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Sexta-Feira , 19 de Abril de 2024
>> Desenvolvimento e Aprendizagem
   
 
A rotulação de alunos como portadores de "distúrbios ou dificuldades de aprendizagem" : uma questão a ser refletida

Luciana M. Lunardi Campos


Em que nos ajudam os rótulos?

Essa é a pergunta principal que a autora tenta responder neste artigo. Para isso, ela analisa, a partir de situações escolares, o uso dos rótulos, como isso é feito, a quem ajuda (ou não!).

Este texto apresenta brevemente alguns termos bastante utilizados no espaço escolar, por exemplo: distúrbios de aprendizagem, dificuldade e problema de aprendizagem e deficiência mental.

No final, veja a crítica ao uso de rótulos no processo pedagógico, e reflita sobre algumas práticas que ocorrem com grande freqüência na escola.

Clique aqui para ler o texto na íntegra. Para isso você precisa ter o programa Acrobat Reader. Para instalá-lo, clique aqui.

"Rui, Fabiano, Vanessa, Rose, Eric, Antônio... Imaturidade, fome, pais separados, pobreza, falta de estimulação, deficiência mental, problema de aprendizagem...Muitos nomes, muitas justificativas, muitos rótulos.
Diversos rótulos têm sido utilizados, freqüente, crescente e impunemente nos meios escolares para justificar os números altamente elevados de retenção, exclusão e encaminhamentos (os mais diversos) de alunos das classes populares."


"Ao atribuirmos deficiências – emocionais, cognitivas, motoras, perceptuais – aos alunos, transferimos a responsabilidade pelo desempenho escolar ao próprio aluno, retirando da sociedade, da escola e do professor a responsabilidade pelo sucesso dos alunos."

"Na verdade, os rótulos pouco favorecem (na verdade, desfavorecem) o atendimento de necessidades e características pessoais dos alunos. Eles geram expectativas, na maior parte negativas, e limitam as ações e interações. Ou seja, os rótulos pouco contribuem para uma prática pedagógica comprometida com o desenvolvimento afetivo-cognitivo do aluno e com transmissão/assimilação de conhecimentos."

"Acreditamos que as questões do fracasso e da rotulação não podem ser analisadas isoladamente, com ênfase ora no aluno, ora no professor. É preciso que fatores mais abrangentes sejam considerados e inter-relacionados."

Publicação: Série Idéias n. 28. São Paulo: FDE, 1997.
Páginas: 125 a 140

Para mais informações clique em AJUDA no menu.

 





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 Coll, C., Palacios, J., Marchesi.