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Criança: evitando a perda
de sua capacidade de figurar |
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Silvio Dworecki |
O autor -- professor, arquiteto e
artista plástico -- afirma que a criança
perde a capacidade de desenhar ao ser alfabetizada.
Poucos especialistas, diz ele, ao se referirem às
categorias de pensamento da criança, mencionam
a capacidade de figurar. E desenhar é um patrimônio
da condição humana, conquista da espécie
e herança de cada um. Emancipa quem o faz, sejam
cidadãos ou povos.
Você tem estimulado a atividade de desenhar em seus
alunos? Ao ler este texto, terá a possibilidade
de pensar na importância da prática artística
no desenvolvimento da pessoa e refletir sobre a sua postura,
como educador, ao incentivar essa prática na rotina
das crianças. |
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você precisa ter o programa Acrobat Reader. Para instalá-lo,
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"Desenhar é fato tão inerente à
nossa espécie que este fazer se manifesta na infância
como herança, configura a explicitação
de pertinência à espécie e afirmação
de cada individualidade quando produz, reproduz, realiza,
cria..."
"A criança desenha com freqüência;
o adolescente o faz raramente; e o adulto, quando é
artista. Para que se desenhe menos ou nada, entra em ação
uma estratégia de inibição da atividade
expressiva que tem como personagens a Escola, a família
e as comunicações massificadas. Nosso campo
de ação, porém, é a Escola.(...)
Faltam-lhe insumos e condições suficientes para
que tal potencial não se vá. O ensino de 1º
e 2º graus não está apto para que este potencial
aflore, permaneça e se desenvolva."
"Todos têm esta capacidade de expressar-se
através das linguagens artísticas e, particularmente,
através do desenho; alguns, porém, pela persistência
aliada à vocação alcançarão
a qualidade. Mas a arte que busco estimular em meus alunos
não é a dos milhões, galerias, museus
e leilões. Falo do homem, exercendo o que lhe é
inerente: a possibilidade artística, e particularmente
a de figurar."
Publicação:
Série Idéias n. 10. São Paulo: FDE, 1992.
Páginas: 67 a 71
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