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Bom dia
Sexta-Feira , 26 de Abril de 2024
>> Ambientes de Aprendizagem
   
 
Entrevista com Christiane Gillèrion

Meire Graça Mattos e Bernard Huet


Nesta entrevista, a Profª. Drª Christiane Gillèrion, da Universidade de Genebra, reflete sobre a importância do professor ter consciência de que nenhum ser humano possui todo o conhecimento. Enfatiza também que o educador deve observar sua própria aprendizagem, para compreender como os alunos aprendem e quais situações realmente motivam o aprendizado.
Leia algumas opiniões de Christiane Gillèrion:

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- Qual o método de ensino ideal?

"Todo mundo é capaz de aprender. O que talvez seja perigoso é acreditar que existe um 'método idealmente melhor' que os outros. Eu acho que não existe 'método ideal', tudo está em função do contexto. Tomando como princípio que o professor é mais importante que o método, considero que a motivação é uma questão fundamental tanto para o professor como para a criança."

- Como deve ser a relação entre professor e aluno, aprender e ensinar?

"O professor está aí para ajudar o aluno a aprender; ele não vai transferir o conteúdo para a cabeça do aluno, mas sim colocar esse aluno numa situação propícia para a aprendizagem.
Um exemplo típico desta situação de aprendizagem e da amplitude do papel do professor em relação ao do aluno são as atividades manuais e esportivas. Nestas atividades, percebe-se claramente que não é possível se transferir um conhecimento. Por exemplo: como se pode ensinar uma criança a saltar bem? A criança deverá possuir habilidade para o salto e nós apenas tentamos aprimorar sua ação, formulando hipóteses a respeito de sua performance, para que ela mesma modifique seu comportamento. Nós não podemos transferir seu conhecimento entre um "salto"e outro. Nós devemos nos posicionar ante a criança no sentido de tentar modificar as condições de sua aprendizagem. Mas é a criança que aprende; é o esportista que aprende. E o papel do professor é o de ajudar no desenvolvimento desse processo."

Publicação: Série Idéias n. 12. São Paulo: FDE, 1992
Páginas: 125 a 132

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