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Sexta-Feira , 19 de Abril de 2024
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Autonomia escolar e o curso noturno: a construção do projeto coletivo

Marcos Antônio Lorieri


Neste texto, Marcos Lorieri faz um retrato das condições do Ensino Noturno de uma forma provocativa, fazendo descrições e indagando sobre motivações, intenções e soluções para a melhoria do curso noturno.

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"As ações e relações educacionais que acontecem em uma Escola dependem de vários fatores e elementos (ditos resultantes de múltiplas determinações!...). Dentre estes fatores e elementos estão as pessoas nela envolvidas, isto é, os alunos (sim, isto mesmo, os alunos!...), mas também os professores, o diretor da Escola, os assistentes de direção, os coordenadores pedagógicos e de áreas (quando existentes), os funcionários e até os pais dos alunos e, um pouco mais distantes, as outras pessoas do chamado sistema escolar (supervisores de ensino, delegados de ensino) etc."

"Há, em todos os relatos que lemos ou ouvimos, ou na literatura de que dispomos, indicadores de que estes profissionais da Escola noturna não estão satisfeitos com os resultados (influências e determinações) das ações e relações educacionais de que participam. Tal insatisfação é flagrante, quando se conversa honestamente com esses profissionais. E os dados que constam dos resultados escolares dos cursos noturnos não são nada animadores."

"Esta é uma grande e séria questão: por que e para que estamos fazendo Escola? Por que e para que estamos esperando que milhões de jovens trabalhadores venham a se empenhar, à noite, no trabalho escolar? Isto está tão claro para nós que, a partir daí, somos capazes de deixá-lo também claro para os jovens?"

"A quarta questão, desse modo, desdobra-se em duas: a que diz respeito à possibilidade real de fazer algo e a que permite que isso seja realizado, sozinho ou coletivamente.
Trata-se de duas questões, mas são, na verdade, uma só: a possibilidade de fazer algo em organização tão complexa como a Escola - e, em especial, a Escola noturna - está atrelada à possibilidade de fazer funcionar o coletivo que, por sua vez, vai depender da soma dos comprometimentos individuais."

"Uma idéia rica que pode ser trabalhada aqui é a de colaboração ou co-laboração: laboração, labor ou trabalho com... os outros. É a idéia de trabalho coletivo que, acrescida à de autonomia, pode estar indicando caminhos promissores para a Escola noturna."

"O fazer humano competente não dispensa o saber deste fazer: ser humano por inteiro implica, ao mesmo tempo, fazer e saber. Não seriam essas excelentes razões para fazermos, e bem, o trabalho da Escola?
Mas à Educação (e à Educação escolar) cabe também desenvolver a capacidade de saber mais, para além daquele saber transmitido aos alunos, ou seja, a capacidade de saber por conta própria. É preciso ajudar as crianças e jovens a se tornar estudantes e a continuar a sê-lo por toda a vida. É importante que eles passem a ser investigadores reflexivos, do tipo que quer sempre saber as razões de tudo, de cada coisa ou de algum aspecto importante da realidade."

Publicação: Série Idéias n. 25. São Paulo: FDE, 1998
Páginas: 29-44

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