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Sexta-Feira , 29 de Março de 2024
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Curso noturno: uma abordagem histórica

Laurinda Ramalho de Almeida


Para entender a situação atual do Ensino Noturno é preciso conhecer sua origem e evolução. É isto o que afirma e realiza Laurinda Almeida neste texto.
Segundo a autora, o curso noturno foi criado, no Estado de São Paulo, com o objetivo de atender o aluno trabalhador. Os desafios e limites que esta proposta enfrenta também são abordados neste texto.
Leia a seguir alguns dados citados pela autora e outras considerações:

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"A década de 80 ratifica a expansão do 2º Grau noturno. Enquanto, em 1980, 58% dos alunos do 2º Grau da Rede Estadual de Ensino estão estudando em período noturno, em 1990, 71% o fazem. Nesse mesmo período, a participação do 1º Grau no noturno conserva-se a mesma: é 34% em 1980 e em 1990."

"As dificuldades para conciliar trabalho e estudo fazem com que grande parte da população jovem esteja fora da Escola. O relatório do Banco Mundial (apud ZIBAS, 1991) destaca uma estagnação, no final dos anos 80, quanto à expansão de matrículas no 2º Grau (...); isto leva à projeção de que somente em 2015 o País poderá alcançar a taxa de 50% dos adolescentes de quinze a dezenove anos matriculados no ensino secundário. O mesmo relatório informa que, em 1986, esse índice já era de 70% no Chile e de 95% na Coréia."

"O denominador comum dos cursos noturnos é, sem dúvida, o trabalho. A pesquisa de CARVALHO (1984) deixa claro que, para os jovens do noturno, o que caracteriza a vida é o trabalho; é ele que fixa os limites do estudo, do lazer e do descanso. E se o trabalho, por um lado, acarreta desgaste ao aluno, por outro lhe proporciona ganhos potenciais, pois, por já estar inserido no mundo do trabalho, mais amadurecido, pode avançar no seu percurso escolar, desde que lhe sejam dadas condições."

Publicação: Série Idéias n. 25. São Paulo: FDE, 1998
Páginas: 17- 28

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