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Planejamento e avaliação
na escola: articulação e necessária
determinação ideológica |
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Cipriano Carlos Luckesi |
Planejar não é um ato
simplesmente técnico. Assim como também
não é um ato exclusivamente político-filosófico.
Segundo o autor, esse ato será, sim, ao mesmo tempo
político-social, científico e técnico.
Não basta pensar nos meios, nas técnicas
e no refinamento dos recursos tecnológicos, afirma
o autor. Eles são necessários, mas como
meios. Importa que a prática de planejar, em
todos os níveis, ultrapasse a dimensão
técnica, integrando-a numa dimensão político
-social.
O ato de planejar, assim assumido, deixará de ser
um simples estruturar de meios e recursos, para tornar-se
o momento de decidir sobre a construção
de um futuro. |
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"O ato de planejar é a atividade intencional
pela qual se projetam fins e se estabelecem meios para atingi-los.
Por isso, não é neutro, mas ideologicamente
comprometido"
"Planejar, nas escolas em geral, tem sido um modo
de operacionalizar o uso de recursos - materiais, financeiros,
humanos, didáticos. (...) usualmente (com exceções
no cotidiano escolar, é claro) essa semana de planejamento
redunda no preenchimento de um formulário em colunas,
no qual o professor deve fazer durante o ano letivo na disciplina
ou área de estudos que trabalha. (...) Essa é
uma forma de fazer do ato de planejar um ato neutro....."
"...o papel do diretor de um estabelecimento de ensino
é coordenar a construção de diretrizes
da instituição como um todo e atuar para prover
condições básicas para que tais diretrizes
possam efetivamente sair do papel e transformar-se em realidade
(...) ele (o diretor) será, sim, o coordenador de uma
decisão coletiva para a Escola, que também deverá
ser gerenciada coletivamente."
"A avaliação poderia ser compreendida
como uma crítica do percurso de uma ação,
seja ela curta, seja prolongada. Enquanto o planejamento dimensiona
o que se vai construir, a avaliação subsidia
essa construção, porque fundamenta novas decisões.
(...) A avaliação será, então,
um sistema de crítica do próprio projeto que
elaboramos e estamos desejando levar adiante. (...) um ato
amorosos, um ato de cuidado, pelo qual todos verificam como
estão criando seu bebê e como podem trabalhar
para que ele cresça."
Publicação:
Artigo da Série Idéias, n. 15. São Paulo:
FDE, 1992
Páginas: 115-125.
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