"Buscar alternativas para a organização
do nosso trabalho como supervisores de ensino não significa
(...) mexer aqui e ali, do ponto de vista de tornar eficiente
nosso desempenho e, conservando a "lógica"
da organização social e escolar, sem visão
crítica.
Alternativas para a organização do trabalho
devem significar iniciativas, criações, no sentido
da superação de padrões de convivência
social, educacional, profissional."
"... para que o conjunto dos professores (...) possam
pensar criticamente o trabalho que desenvolvem, referindo-o
à relação Escola-sociedade de classes/conhecimento
do mundo físico e social, é preciso refletir
e transformar interdependentemente a prática administrativa
e supervisora que diretores e nós supervisores desenvolvemos."
"Os momentos de encontro são fundamentais
para isso. Poucos sobraram no calendário de nossas
escolas públicas. É preciso articulá-los
num continuum, ao longo do ano letivo para, neles, pensar
a "vida" da Escola que se repete e se renova a cada
ano letivo. Vivificar as reuniões técnico-pedagógicas
e as dos conselhos de classe/série. Prepará-las,
envolvendo cada participante, desde essa etapa. Que cada um
saiba da agenda, possa nela influir e tenha um tempo de fala
para dizer do trabalho que está desenvolvendo com os
sujeitos alunos, abordando este ou aquele conteúdo,
referido à este ou àquele aspecto da realidade.
Que se dê continuidade aos trabalhos iniciados, "
cavando" um "mais tempo" com a própria
organização dos alunos para o trabalho independente
ou até com dispensa criteriosa de aula, uma vez ou
outra."