Para subsidiar as diversas fases da Olimpíada de Língua Portuguesa e manter sempre viva a discussão sobre temas literários, este espaço será dedicado a Crônicas, de ontem e de hoje, cujos autores trouxeram riqueza e sabor para nossa literatura.
São crônicas que registram o circunstancial, o efêmero, que recriam com engenho e arte o real, que exploram a função poética da linguagem, que imprimem leveza ao discurso narrativo, que expõem o narrador, que revelam e valorizam, na visão do autor, a crítica de um momento histórico, que atenuam o vínculo de temporalidade e eternizam o texto.
“... a crônica está sempre ajudando a estabelecer ou restabelecer a dimensão das coisas e das pessoas. Em lugar de oferecer um cenário excelso, numa revoada de adjetivos e períodos candentes, pega o miúdo e mostra nele uma grandeza, uma beleza ou uma singularidade insuspeitadas. Ela é amiga da verdade e da poesia nas suas formas mais diretas e também nas suas formas mais fantásticas....”
Antonio Cândido, 1980 |