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Autonomia da escola, um reexame |
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José Mário Pires Azanha |
Será que nos idos de 1930 discutia-se
tanto a questão da autonomia da escola quanto hoje
? O autor nos diz que não.
Neste texto, discute que as "palavras sagradas"
de um dado momento histórico estão relacionadas
à mentalidade da época. A partir disso,
faz uma análise crítica do conceito de autonomia
e do enfoque que a mesma vem recebendo nos últimos
anos.
E você, de tanto ouvir esta palavra, já nem
sabe mais o que significa autonomia ?
Pois, então, leia o texto, reveja suas idéias
e discuta em sua escola: o que, afinal de contas, significa
autonomia? |
Clique
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você precisa ter o programa Acrobat Reader. Para instalá-lo,
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"É preciso uma clara consciência (...)
de que a autonomia não é algo a ser implantado,
mas, sim, a ser assumido pela própria Escola. Não
se pode confundir (...) a autonomia da Escola com apenas a
criação de determinadas condições
administrativas e financeiras."
"As práticas da vida escolar estão ligadas
a uma mentalidade vigente. Por isso, dissemos que a questão
da autonomia não se esgota num conjunto de condições.
É preciso que a busca da autonomia seja, em cada Escola,
uma oportunidade de revisão dos compromissos do magistério
com a tarefa educativa."
"... [o] uso da expressão sagrada "autonomia
da escola" (...) a esvazia de seu significado pedagógico
e a transforma num slogan. A autonomia deixa de significar
uma condição de trabalho que as próprias
escolas estabelecem..."
"É preciso que consideremos esse risco. Ele
não está tão distante se levarmos em
conta que a palavra "autonomia", por conta de
sua associação com valores democráticos,
pode-se reduzir a uma busca de consenso nas escolas. No
entanto, consenso é apenas uma forma de decisão
e nem sempre a mais racional, nem a mais justa. Principalmente
quando a maioria, pelo simples fato de ser maioria, se julgar
no direito de suprimir as divergências, ainda que
estas sejam legítimas."
Publicação:
Série Idéias n. 16. São Paulo: FDE, 1993
Páginas: 37-46
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