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 A Escola Pública e o Saber

Linha do Tempo




PAINEL 4: 1930-1964 – DA "ESCOLA NOVA" À PRIMEIRA LDB/1961

O Manifesto de 1932 em defesa da escola pública obrigatória, leiga e gratuita, é assinado por 26 educadores. Reúne propostas que há mais de dez anos introduziam mudanças nas práticas e saberes pedagógicos, como a valorização da experiência da criança e a defesa do ensino rural, meio de fixar o homem no campo. Os educadores da nova escola preocupam-se com o aprimoramento da formação docente: em 1933, a escola normal da capital é elevada a curso superior; surge o Instituto de Educação Caetano de Campos. A Universidade de São Paulo, criada em 1934, reúne o Instituto de Educação, incorporado à recém-criada Faculdade de Filosofia, e as Faculdades de Direito, Medicina e a Politécnica.
Nos anos 40, o crescimento da economia a partir da substituição das importações e a instalação da indústria de base reforçam a necessidade da qualificação profissional do trabalhador. Em 1942, são aprovadas as Leis Orgânicas do Ensino Técnico e organiza-se o SENAI, resultado do convênio do governo federal com as indústrias. A equivalência dos ramos do ensino médio (técnico e secundário) é definida pela primeira Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei 4024, 1961), permitindo o acesso ao ensino superior. É criada, na capital federal, a Universidade de Brasília.